terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013, adeus!



É que eu precisava falar de você, 2013, que me trouxe um mix de emoções em pequenas distâncias de tempo. Você que me fez sorrir e chorar algumas vezes como uma maior (abandonada). Dramas à parte, devo dizer que este ano não foi o melhor ano da minha vida. Acho que não superou 2012 até o momento, mas espero (meeeesmo) que 2014 aceite a disputa e largue em disparada para ser o ano mais incrível de todos os tempos.


Acredito que 2013 foi um ano divisor de águas (leia-se fases). Tive que voltar para a realidade depois do intercâmbio e aceitar novamente uma rotina que às vezes não é a que eu espero para mim. Desde fevereiro eu pude testar meus limites (principalmente a paciência) de se viver em um ambiente tão louco quanto o meu. Sei que soa dramático isso, mas de vez em quando eu me pergunto: o que é que eu estou fazendo aqui?


O Rio de Janeiro vem se tornando um lugar impossível de se viver, ao menos para mim que não mora em algum dos bairros mais “favorecidos”. No meu caso, vivo num Rio de Janeiro às vezes nada “maravilhoso”, com custo de vida alto e péssima qualidade de vida para muitos. As horas perdidas no transito vem crescendo gradativamente. O tempo em casa reduzindo drásticamente. E as horas de sono? Meu amigo, isso vira momentos de luxo.


Enfim, voltando ao ponto que eu tinha parado. O que é que eu estou fazendo aqui? De vez em quando me faço essa pergunta. Há momentos em que me pergunto se a vida que eu tenho hoje é aquela que eu planejava a alguns anos atrás. Se alguns anos atrás eu era tão feliz ou triste quanto hoje, eu não sei. "Depende do ponto de referência".


Só penso que ainda há tantos planos para cumprir que só fico com medo de não ter tempo para isso. Como pode? Como colocar prioridades? Como? Como? Como?
Se eu pudesse, pediria que dias felizes durassem mais de 24 horas.


Geralmente final/inicio de ano são preenchidos por lista. Listas de desejos para o próximo ano, lista do que não fazer no próximo ano, lista do que comprar no próximo ano e por ai vai…. Hoje eu também poderia fazer zilhões de listas, mas para o próximo ano eu desejo apenas tranquilidade, e saúde, é claro. Tranquilidade para conseguir pensar bem e tomar as melhores decisões. Tranquilidade em momentos de caos. 2013, eu gostei de você, de verdade, não se sinta odiado. Agradeço a você por aqueles momentos lindos que dividi com pessoas que amo, pelas risadas infinitas que aos poucos ia preenchendo o corpo até doer a barriga, pela força que eu busquei e tive resposta nos momentos de caos. Se não por isso, eu pirava, com certeza.


E para você, 2014, vem que estou de braços e coração aberto para recebê-lo. Venha com ótimas notícias e novidades e pessoas e momentos incríveis. ;)


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Silêncios...

Estava sozinha, sentada num banco da praça. Eram 19h, numa sexta-feira. Todos saiam do trabalho e iam encontrar seus familiares, amigos, namorados, futuros maridos. Cada qual com um destino, com um plano para a noite. Ela, porém, não o tinha. Sem planos para aquela noite. Sem nenhuma ideia do que faria. Sentada naquele banco ela se propôs uma experiência e observou a todos que passavam ao seu lado, os que andavam a passos largos, lentos, os que paravam para cumprimentar alguém que não o via há tempos. Há aqueles mais curiosos que também estão sentados em outros bancos ou parados em pontos estratégicos. Quem espera? Para onde vão? Olhavam o relógio, mexiam nos celulares, uns já impacientes. Por certo esperavam alguém. Ela não. 
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